quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Será que um plano de previdência é bom para o empregado ou empregador?

Há empresas que forçam seus empregados a contratar produtos por elas comercializados.  Um exemplo disso são planos de previdência.  Além do assédio moral praticado contra o empregado, que tem que contratar o produto sob pena de ser demitido, há o prejuízo material infligido pelo próprio produto.
Vejam esse artigo publicado no site Infomoney, especializado em finanças:

Previdência privada: investidor perde até um terço da aposentadoria com taxas

Caso o investidor ache outro plano com melhores taxas, ele pode socilitar portabilidade

Por Gabriella D'Andréa 
|16h18 | 17-12-2012


SÃO PAULO – As taxas cobradas pelas instituições financeiras (administração e carregamento) podem fazer uma diferença de mais de 30% no total de recursos acumulados , de acordo com estudo feito pela Keyassociados. As contas foram feitas com base em aplicações mensais de R$ 1 mil, ao longo de 30 anos, com taxa de retorno de 6% ao ano.
 
Segundo o levantamento, em um investimento com taxa de carregamento de 4% e a taxa de administração também de 4%, seriam acumulados, ao longo de 30 anos, R$ 475,5 mil. Mas, caso a taxa de administração fosse de 2% e não haja taxa de carregamento, o valor acumulado seria de R$ 694,9 mil, uma diferença de 31,5%. Portanto, o investidor deixaria de ganhar R$ 219,4 mil.

O impacto das taxas é muito significativo, mas boa parte dos investidores não tem noção disso”, comenta o coordenador de análise ambiental, social, de governança e engajamento da Keyassociados, Camilo Terranova.

PortabilidadeUm aspecto lembrado por Terranova é que o investidor tem a possibilidade de acionar a portabilidade, caso encontre opções de planos com taxas mais baixas. “Mas, nesse caso, o investidor tem de ficar atento se há cobrança da taxa de investimento”, alerta.

Confira a projeção feita pela Keyassociados com base em uma contribuição mensal de R$ 1 mil ao longo de 30 anos com diferentes taxas:


Plano 1Plano 3Plano 4Plano 2

Fonte: Keyassociados
Taxa de carregamento 0% 2%  3% 4%
Taxa de administração 2% 3% 3,5% 4%
Resultado acumulado 694,9 mil  572,5 mil  521,3 mil  475,5 mil

(artigo original)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Combate ao assédio - fixação de pensão mensal para casos que desaguem em doença mental


Empregado é indenizado por doença mental

Empregados que contraíram doenças mentais no ambiente de trabalho, por causa de violência ou assédio moral, estão obtendo na Justiça indenizações por danos morais. Nos casos mais graves, em que o trabalhador é aposentado, os tribunais têm determinado ainda o pagamento de pensão para complementar o benefício previdenciário. Recentemente, a 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou decisão que condenou o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) a pagar indenização a um caixa, vítima de assaltos. A decisão garante R$ 50 mil por danos morais e pensão mensal de 30% do valor de sua remuneração até que ele complete 70 anos.

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Sindicatos no combate ao assédio moral

Os sindicatos têm lutado para incluir cláusulas de repúdio ao assédio moral nos Acordos Coletivos de Trabalho em suas bases territoriais.  
Abaixo, segue outra notícia de protesto contra alegado assédio moral: 

Funcionários do Estaleiro Rio Grande voltam ao trabalho

PORTO ALEGRE - A Ecovix, empresa de construção oceânica do grupo Engevix, divulgou nota há pouco afirmando que seus funcionários já estão trabalhando “normalmente” no Estaleiro Rio Grande, depois da manifestação que paralisou as operações no local nesta quinta-feira pela manhã. Conforme o comunicado, a empresa está “em dia” com as obrigações trabalhistas na unidade e “pedidos adicionais serão discutidos caso a caso, conforme o diálogo sempre aberto que a empresa tem mantido com o sindicato local”.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande, a manifestação reuniu cerca de 5 mil trabalhadores, que cobram adicional de insalubridade de 30% e fim do assédio moral nas empresas do polo naval gaúcho. A entidade pretende fazer protesto semelhante amanhã no estaleiro da Quip (empresa que tem como acionistas as construtoras Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, pela IESA Óleo e Gás e pela UTC Engenharia).
No Estaleiro Rio Grande estão sendo montados oito cascos para plataformas do tipo FPSO, para produção, armazenamento e transferência de óleo e gás nas áreas do pré-sal. Também está ancorada no local a plataforma P-55, da Quip, que em seu próprio estaleiro está montando as plataformas P-58 e P-63. Todos os equipamentos são encomendados pela Petrobras.
(Sérgio Ruck Bueno | Valor)

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Notícia sobre suposto assédio moral contra todos os empregados da Bosch


Funcionários da Bosch param contra assédio moral em Curitiba


CURITIBA - Após dois dias de paralisações por reajuste salarial, metalúrgicos da unidade da Bosch em Curitiba fizeram hoje uma manifestação contra supostas práticas de assédio moral da empresa.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba, desde o início da campanha salarial, funcionários têm sido intimidados e coagidos pelas chefias a aceitarem a proposta da empresa — de 1,5% de aumento real e abono de R$ 3.500. O sindicato pede 3%.
Ligações de gerentes "em tom ameaçador", reuniões frequentes dentro da fábrica e contratação de seguranças para acompanhar as assembleias sindicais são algumas das práticas denunciadas pela entidade.
O sindicato acusa a empresa de "instaurar um clima de terror e medo" entre os funcionários da unidade, que emprega cerca de 2.500 pessoas e fabrica bombas injetoras para motores a diesel.
A Bosch nega as acusações e, em nota, afirmou que nenhuma das propostas apresentadas ao sindicato foi levada à votação dos funcionários.
"A empresa não incentiva ou compactua com qualquer tipo de prática de assédio moral", diz o comunicado.
(Folhapress)

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